daCozinha » alho http://dacozinha.net By JoeBest Sat, 07 Jan 2017 17:53:59 +0000 pt-PT hourly 1 http://wordpress.org/?v=3.9.14 Lombo de Cordeiro sous vide e 100 Hectares tinto (receita patrocinada) http://dacozinha.net/2013/04/lombo-de-cordeiro-sous-vide-e-100-hectares-tinto-receita-patrocinada/ http://dacozinha.net/2013/04/lombo-de-cordeiro-sous-vide-e-100-hectares-tinto-receita-patrocinada/#comments Mon, 08 Apr 2013 22:17:48 +0000 http://dacozinha.net/?p=3897 100 Hectares 1 - Cópia

De vez em quando um produtor ou distribuidor desafiam-me para fazer pratos para os vinhos que me enviam. Desta vez, a Sabores Gourmet, que distribui os vinhos Complexus e 100 Hectares, ambos do Douro, enviou alguns tintos e também o novíssimo Douro branco 100 Hectares, para o qual eu criei um bacalhau em massa kadaif […]]]>
100 Hectares 1 - Cópia

De vez em quando um produtor ou distribuidor desafiam-me para fazer pratos para os vinhos que me enviam. Desta vez, a Sabores Gourmet, que distribui os vinhos Complexus e 100 Hectares, ambos do Douro, enviou alguns tintos e também o novíssimo Douro branco 100 Hectares, para o qual eu criei um bacalhau em massa kadaif com puré de cherovia e azeitonas. O 100 Hectares tinto, com os seus 16º bem equilibrados de álcool, queriam um prato de carne mais elaborado. Inicialmente pensei numa perdiz, mas o facto de ter comprado um cordeiro excelente, permitiu-me reservar o vão das costelas e criar então este prato (a perdiz acabou numa canja maravilhosa)…

Cordeiro e 100Hectares (1)

Não será esta uma receita para fazer em todas as casas, mas pode ser adaptada a alguns fornos mais modernos. A ideia é cozinhar dentro de água, a vácuo e o interior da bolsa não deve ultrapassar os 62º. Qual é a ideia deste processo demorado? A ternura e sabor da carne. Vale a pena.

Ingredientes:

  • 1 vão de costelas de cordeiro com barriga
  • toucinho de porco alentejano
  • molho teryiaki
  • pimenta da terra dos Açores
  • ramos de alecrim fresco
  • alho
  • flor de sal

Sugestão de empratamento:

  • Compota de lima limão
  • Rebentos de brócolos
  • Espuma de beterraba

Preparação:

Desossar um vão de costelas de cordeiro fresco, porcionar com cerca de 5 cm de largura.

Enrolar a barriga sobre o lombo.

Lardear com toucinho de porco alentejano e atar com cordel alimentar.

Numa bolsa de vácuo, temperar com molho teryiaki, pimenta da terra, meio dente de alho, alecrim fresco e flor de sal.

Fechar a bolsa a vácuoe cozinhar sous vide a 62º durante 24 horas.

Abrir a bolsa, descartar os sucos da cozedura.

Marcar numa sertã em azeite bem quente, empratar com a compota de lima limão, espuma de beterraba e rebentos verdes frescos.

Servir.

Deve derreter-se na boca…

 

 

Cordeiro e 100Hectares (2)

 (Fotos de Paulo Fernandes, Stars Online)

Take my love,

Joe Best

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O King Prawn, a cerveja de assinatura e um molho como que uma lareira http://dacozinha.net/2012/12/o-king-prawn-a-cerveja-de-assinatura-e-um-molho-como-que-uma-lareira/ http://dacozinha.net/2012/12/o-king-prawn-a-cerveja-de-assinatura-e-um-molho-como-que-uma-lareira/#comments Sat, 29 Dec 2012 15:42:13 +0000 http://dacozinha.net/?p=3603 2012-12-29 03.03.33

Tem havido poucas receitas, não por falta de criatividade ou acção daCozinha, mas pelo contrário, precisamente. Excesso de eventos, aproveitando o facto daCozinha estar na moda. Mas hoje, para minha redenção, trago um molho suculento, para ser servido com uns camarões rijos, grandes… O mote foi dado, imagine-se, por um set de cervejas que a […]]]>
2012-12-29 03.03.33

Tem havido poucas receitas, não por falta de criatividade ou acção daCozinha, mas pelo contrário, precisamente. Excesso de eventos, aproveitando o facto daCozinha estar na moda. Mas hoje, para minha redenção, trago um molho suculento, para ser servido com uns camarões rijos, grandes…
O mote foi dado, imagine-se, por um set de cervejas que a menina do marketing encomendou pela FlashGourmet e ofereceu ao cozinheiro, nada mais nada menos do que a receita que Ferran Adriá criou para a Estrella Damm, a Inedit.

Inedit

 

…e o resto foi só pôr a placa de grelhar ao lume, salgar uns camarões gigantes e fazer um molho com alguns ingredientes top, daqueles que são melhores que uma lareira numa noite fria!

Ingredientes (para o molho)

  • meio pacote de manteiga (125 gr)
  • alho
  • malaguetas
  • schiracha
  • vinho abafado Mulher de Capote
  • dashes de molho inglês

Deixar derreter a manteiga junto com o alho esmagado, refrescar com o vinho abafado, juntar a schirracha e as malaguetas, deixar reduzir e juntar o molho inglês. Servir imediatamente por cima dos camarões grelhados.

King Prawns

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Molhem um bom pão, krisspy ou torrado e esbardalhem-se!

Boas festas, take my love.

 

JoeBest

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Bacalhau à Vindimas da Serra D´Ossa http://dacozinha.net/2012/10/bacalhau-a-vindimas-da-serra-d%c2%b4ossa/ http://dacozinha.net/2012/10/bacalhau-a-vindimas-da-serra-d%c2%b4ossa/#comments Sat, 20 Oct 2012 00:00:24 +0000 http://dacozinha.net/?p=3452 2012-10-19 21.32.41

Filho de um alentejano do Redondo, tenho vindo a estreitar ao longo dos anos, os laços perdidos com a terra onde tantas vezes respirei o ar da Serra D´Ossa e onde provei as delícias da cozinha realmente alentejana, das raízes. Onde se incluem algumas visitas ao restaurante Chana do Bernardino, que já deixou de ser […]]]>
2012-10-19 21.32.41

Filho de um alentejano do Redondo, tenho vindo a estreitar ao longo dos anos, os laços perdidos com a terra onde tantas vezes respirei o ar da Serra D´Ossa e onde provei as delícias da cozinha realmente alentejana, das raízes. Onde se incluem algumas visitas ao restaurante Chana do Bernardino, que já deixou de ser uma bela tasca, para se tornar num restaurante mais moderno e cumpridor das novas normas de higiene e segurança alimentar. Não perdeu a traça desta zona de tradições tão rurais e aumentou a lotação para as 55 pessoas. O Chana do Bernardino é um restaurante muito sui generis e um dos meus restaurantes preferidos em Portugal. E agora vamos ao que realmente me trouxe aqui, a nova criação daCozinha.

Depois de ter criado o primeiro esboço do prato em 2011, no workshop Banquete Barato Chic – daCozinha on Tour – no Porto, a ideia de melhorar a criação ficou a maturar, até à vindima seguinte…

A versão de 2011 , já com as migas de salicórnia

…até que este ano, quando fomos às vindimas na Herdade Vale D´Anta, na Serra D´Ossa, Redondo, falei com a Filipa Lobo da Silveira, do Grupo Lobo da Silveira, à frente dos destinos da adega onde se faz (tão bem) o vinho Solar dos Lobos, sobre a hipótese de criar um prato com um mosto das colheitas de 2012.

Isto já depois de uma primeira conversa num almoço em que reunimos com ela e com o Nuno Anjos, responsável de vendas, em Lisboa, onde abordámos a ideia de uma parceria a vários níveis. Incluindo a criação deste prato, que não seria possível sem o apoio de um produtor de vinho…

 

A ideia era fazer o bacalhau fumado em vez de assado e até sobre este assunto conversámos, sobre a hipótese de arranjar cepos velhos e secos das videiras da Touriga Nacional, para partir em pedaços ou fazer um serrim para o fumo.

Depois da ideia das migas com salicórnia, do mosto reduzido de Touriga Nacional e do bacalhau ser fumado, a ideia era ir ainda mais às raízes, literalmente!  Dourar a pílula!

Ingredientes

  • Bacalhau, postas do meio sem abas
  • 1 pão alentejano grande
  • Azeite extra virgem
  • Alhos
  • Salicórnia
  • meio copo de vinho branco – se não for bom para beber não é bom para cozinhar – regional branco Solar dos Lobos
  • Rebentos de coentro
  • Mosto de Touriga Nacional
  • Serrim de videira, pedaços de videira e pinha

Preparação

Comecei por preparar o tabuleiro de fumar, forrando com folha de alumínio, para ser mais fácil a remoção das cinzas e limpeza. Espalhei a madeira, o serrim e a pinha por cima e acendi com o maçarico.

Pus a grelha, as postas de bacalhau, fechei e levei a lume baixo durante 15 minutos…

 

Apaguei o lume e mantive o tabuleiro fechado mais 15 minutos. Durante este tempo fiz as migas.

Escavei um pão alentejano ( para servir indirecto, em vez de empratado individual, sempre de efeito rústico e bonito) e reservei o miolo.

Levei uma dúzia de dentes de alho à Bimby, com azeite bom, extra virgem, alentejano de Reguengos.

Deitei no tacho, levei ao lume e processei o miolo do pão, também na Bimby, que serviu para rapar os restos do azeite e alho.

Juntei o miolo do pão processado ao azeite já quente, com o alho estalado e piquei a salicórnia da Ilha da Morraceira, enviada pela Saltlântico. Não usei sal, apenas o da salicórnia, planta halófita, com alta concentração de água salgada.

Acrescentei meio copo de vinho branco regional Solar dos Lobos e abanei o tacho, fazendo despegar o preparado de pão e num movimento circular da frente para trás, enrolei as migas.

 

 

 

Levei o mosto de Touriga Nacional à ebulição, para reduzir mais um pouco e ferver as leveduras, que em excesso podiam provocar mau estar abdominal…

 

 

Apagado e reservado o mosto, destapei o fumeiro com as postas de bacalhau, que apresentavam um aroma maravilhoso e uma fantástica cor de fumado.

 

Descartei as espinhas, fiz uma forma de migas, dispus o bacalhau fumado em cima, reguei e decorei com o mosto de Touriga Nacional, pinguei de azeite e salpiquei de coentros.

E foi isto. Homenagem à terra do meu querido PAI.

 

 

 

Take my love,

Joe Best

 

 

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Cataplana de coelho com ameijoas e compota de laranja amarga http://dacozinha.net/2012/08/cataplana-de-coelho-com-ameijoas-e-compota-de-laranja-amarga/ http://dacozinha.net/2012/08/cataplana-de-coelho-com-ameijoas-e-compota-de-laranja-amarga/#comments Thu, 30 Aug 2012 21:29:11 +0000 http://dacozinha.net/?p=3342 2012-08-30 16.19.10

Depois de ter co-criado os woks especiais de indução da Silampos, quando estávamos a fazer o restaurante Oliva para a Jerónimo Martins, criei uma cataplana em inox para usar em casa, com protótipos dos woks. Desta vez sem versão comercializada com a cara e imagem de outra pessoa… Olhei para os stocks e o cesto […]]]>
2012-08-30 16.19.10

Depois de ter co-criado os woks especiais de indução da Silampos, quando estávamos a fazer o restaurante Oliva para a Jerónimo Martins, criei uma cataplana em inox para usar em casa, com protótipos dos woks. Desta vez sem versão comercializada com a cara e imagem de outra pessoa…

Olhei para os stocks e o cesto surpresa doméstico mostrava-me ameijoas vivas, a torcerem a lingueta à procura de mais água, umas carcaças de coelho, uns pimentos vermelhos assados e ainda um frasco de compota do Convento dos Cardaes que a Teresa Gomes da Wine Solutions trouxe de manhã para um pequeno almoço executivo e reunião de trabalho. Que juntámos ao fabuloso Queijo da Serra da Quinta da Cerdeira, a um chá de erva príncipe e a uns quentes croissants franceses de uma boulangerie genuína…

E iniciei então a minha cataplana de almoço.

Com todo o meu stock de vinho branco dentro do porta bagagens do automóvel numa oficina em Mafra, tive que abrir um Vinho dos Mortos, com 12 graus e acídulo elevado, algum gás, palhete. Para quando fosse preciso refrescar o coelho.

 

Cabaz:

  • coelho aos pedaços
  • ameijoas japónicas, vivas e grandes
  • marmelada com laranja amarga
  • pimentos vermelhos assados (de conserva)
  • vinho dos Mortos (usei 200 ml)
  • um copo de água do mar
  • tomate aos cubos (usei 200 gr)
  • cebola
  • alho
  • louro
  • um molho pequeno de coentros
  • gotas de picante caseiro

Comecei por fazer estalar a cebola num estrugido clássico. Acrescentei o tomate. logo de seguida o coelho e deixei alourar bem. Adicionei um copo de água do mar, o vinho e metade dos coentros. Juntei uma colher bem cheia da marmelada de laranja. Fechei a cataplana e deixei cozinhar por 15 minutos em lume médio.

Abri a cataplana (tenham muito cuidado a abrir uma cataplana, o vapor interior queima mesmo!) , dispus as ameijoas por cima, as tiras de pimento assado e os restantes coentros. 5 minutos depois apaguei o lume e deixei o vapor cozinhar as ameijoas. Abriram todoas, como (quase) sempre!

E servi assim, com batatas wedge, com batata nova de fritar, bem lavadas e com casca.

 

 

 

E foi isto. Experimentem e divirtam-se!

Take my love,

Joe Best

 

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Cozinha básica – à Brás de camarão http://dacozinha.net/2012/08/cozinha-basica-a-bras-de-camarao/ http://dacozinha.net/2012/08/cozinha-basica-a-bras-de-camarao/#comments Tue, 07 Aug 2012 14:04:14 +0000 http://dacozinha.net/?p=3189 2012-08-06 23.37.37

Estão duas peças de entrecosto dentro do forno, temperadas com pimenta da terra, alho e louro e duas garrafas de moscatel no gelo. Além da garrafa de tinto EA, da Cartuxa já aberta a piscar o olho.  A fome começa a fazer diferença e olho para o relógio do forno…ainda faltam 35 minutos para a […]]]>
2012-08-06 23.37.37

Estão duas peças de entrecosto dentro do forno, temperadas com pimenta da terra, alho e louro e duas garrafas de moscatel no gelo. Além da garrafa de tinto EA, da Cartuxa já aberta a piscar o olho.  A fome começa a fazer diferença e olho para o relógio do forno…ainda faltam 35 minutos para a verificação do assado…

As garrafas e o estado em que ficaram

 

Como sempre, abro o frigorífico, sem uma ideia definida e faço um scan de olhar…ovos, batatas descascadas, cebolas descascadas e camarão cozido é o que vislumbro…

 

 

A ideia primeira e única foi fazer um à Brás de camarão. Simples e muito rápido.

Cebola e dente de alho em azeite até alourarem bem, juntam-se os camarões cozidos e descascados, picados grosseiramente…

Agita-se a sertã, rectifica-se o sal e introduz-se a batata palha, caseira…


E depois os ovos. Apago o lume e deixo-os cozer no calor residual, só para ficarem fluffy…

E sirvo de imediato, polvilhado com folhas de manjericão arrancadas do canteiro, lavadas e picadas.

Facultativo: azeitonas pretas. Que por acaso não tinha.

 

Arquive-se na secção Cozinha para solteiros e preguiçosos.

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Joe Best

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Risoto de cogumelos Portobello com areia de morcela dos Açores http://dacozinha.net/2012/07/risoto-de-cogumelos-portobello-com-areia-de-morcela-dos-acores/ http://dacozinha.net/2012/07/risoto-de-cogumelos-portobello-com-areia-de-morcela-dos-acores/#comments Fri, 20 Jul 2012 13:16:46 +0000 http://dacozinha.net/?p=3043 Risoto com areia de morcela

Ter patrocinadores e apostar no trading, permite constantes experiências e tentativas de encontrar novas texturas para as receitas daCozinha. Neste campo, a Carolina Ferreira e o Espaço Açores, têm tido um papel muito importante, cedendo uma boa parte de ingredientes maravilhosos, como queijos e enchidos, carnes e frutas, vinhos, licores e compotas, tudo dos Açores. E foi […]]]>
Risoto com areia de morcela

Ter patrocinadores e apostar no trading, permite constantes experiências e tentativas de encontrar novas texturas para as receitas daCozinha.

Neste campo, a Carolina Ferreira e o Espaço Açores, têm tido um papel muito importante, cedendo uma boa parte de ingredientes maravilhosos, como queijos e enchidos, carnes e frutas, vinhos, licores e compotas, tudo dos Açores.

E foi a olhar para uma morcela dos Açores precisamente, que nasceu este prato que vos apresento a seguir…

 

Depois da ideia do risoto de areia de morcela me tomar de assalto o pensamento, fui ao mercado procurar cogumelos frescos. Só uso cogumelos frescos, mais alguns bravos desidratados e os Paris, os brancos pequenos, serão sempre a minha última escolha porque têm pouco sabor.  Havia Shitake, bem frescos, menos intensos de sabor que os tortulhos, também conhecidos como porcini ou ceps (boletus edulis) e mais dificeis de arranjar todos os dias, mas ainda assim, são os meus preferidos. No limite, vou ao mercado asiático e compro os Shitake desidratados…

Ingredientes:

  • Arroz arborio
  • Cebola roxa
  • Alho
  • Louro
  • Caldo ( Alho francês, água e sal )
  • 1 copo de vinho para refrescar (usei metade de sauvignon blanc e metade de vinho abafado)
  • Morcela dos Açores
  • Cogumelos Portobelo
  • Tomate seco ao sol
  • Tomilho e manjericão, frescos
  • Manteiga
  • Queijo São Jorge 9 meses de cura (envelhecido)

Preparação:

Comecei por fazer a morcela dos Açores, virando-a várias vezes para ir secando sem queimar. A seu tempo vou experimentar desidratá-la no forno entreaberto, a 80º. Depois de torrada, reduzi-a a granulado.

Salteei alguns cogumelos em manteiga, durante muito pouco tempo.

Fiz o caldo para cozer o risoto com o alho francês, água e sal. Dexei ferver e mantive no lume mais pequeno no mínimo para estar sempre a ferver sem ser em cachão.

Fiz o refogado com a cebola roxa picada, azeite, folha de louro e alho, até caramelizar tudo e a seguir juntei o arroz, deixei fritar ligeiramente e comecei a acrescentar o caldo quente, concha a concha. Juntei o resto dos cogumelos e as ervas frescas. Finalizei com a manteiga e o queijo e deixei repusar 5 minutos, tapado.

Empratei, polvilhando com a areia de morcela, guarneci com os cogumelos salteados e tomate seco ao sol, em azeite.

 

 

Take my love,

Joe Best

 

 

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Beatriz Costa, AdC (Antes daCozinha) e os filetes com aconchego saloio http://dacozinha.net/2012/07/beatriz-costa-adc-antes-dacozinha-e-os-filetes-com-aconchego-saloio/ http://dacozinha.net/2012/07/beatriz-costa-adc-antes-dacozinha-e-os-filetes-com-aconchego-saloio/#comments Thu, 12 Jul 2012 12:57:13 +0000 http://dacozinha.net/?p=3032 BC

Em trinta anos de carreira, ligado à hotelaria e restauração, coleccionei histórias e experiências inesquecíveis. Uma delas, foi privar com a Menina da Franja – Beatriz Costa ou Beatriz da Conceição, seu nome verdadeiro…     No meu background, ainda enquanto barman e empregado de mesa, trabalhei nas cadeias de restaurantes The Great American Disaster […]]]>
BC

Em trinta anos de carreira, ligado à hotelaria e restauração, coleccionei histórias e experiências inesquecíveis. Uma delas, foi privar com a Menina da Franja – Beatriz Costa ou Beatriz da Conceição, seu nome verdadeiro…

 

 

No meu background, ainda enquanto barman e empregado de mesa, trabalhei nas cadeias de restaurantes The Great American Disaster e  The Big Apple, ambas de grande sucesso no seu tempo. O denominador comum, era o chef Silva, consultor da primeira e um dos sócios da segunda. Como trabalhei em todas as unidades, houve uma altura que trabalhei no the Big Apple da Barata Salgueiro, no edifício onde também funcionava o Ad Lib, famosa discoteca da altura. Serafim, o DJ imbatível e Teixeira, o grande porteiro, eram estrelas numa noite de Lisboa muito diferente da noite de hoje.

A passagem pela Barata Salgueiro acrescentou valor à minha experiência até então. Era um dos The Big Apple que não seguiu a linhagem tex-mex deixada pelo Great American Disaster, ficando a ementa a cargo do Chefe Silva, que além das pizzas,bifes, hamburgers e frango panado, acrescentou bacalhaus, pratos do dia e pastelaria francesa. E trouxe também a visita habitual de Beatriz Costa, hospedada no hotel Tivoli desde a revolução de Abril de 74.

A menina da franja, saloia de nascimento, da Charneca do Milharado, Mafra, saía do hotel quando o almoço não lhe “cheirava” e procurava nas redondezas por algo que lhe apetecesse. Numa destas saídas, apareceu no restaurante, bem pintada, bem vestida e cheia de graça como sempre, parando à porta (o bar era como uma recepção, rente à porta de vidro, que nos separava do corredor do mini centro comercial) a falar comigo – “oh filho, o que é o almoço?” – perguntou. E eu respondi “hoje são filetes com aconchego saloio”. Soltou sonora gargalhada e disse “ai filho, aconchego saloio fazia eu quando era nova”. Deixou recado para o Chefe Silva fazer comidas que ela gostasse e para se deixar de malandrices. Porque malandrices fazia ela comigo se fosse mais nova, que não lhe escapava. Era a piadola que soltava sempre que por lá aparecia.

Foi uma das grandes figuras com quem a minha carreira se cruzou e penso nela muitas vezes. Tive um prazer imenso em conhecê-la.

Filetes de pescada e aconchego saloio

Filetes temperados com leite, alho, limão, sal e pimenta, com algum tempo de antecedência.

Escorrem-se do tempero, passam-se primeiro por farinha peneirada para ficar bem fina e depois por gema de ovo bem batida, fritando-se de imediato em azeite ou óleo bem quente. A diferença de preço entre o óleo ou os azeites das marcas brancas vale bem a pena preferir o azeite.

Para o aconchego saloio, cozem-se batatas, cenouras e e folhas de couve, corta-se tudo grosseiramente e passa-se por azeite e alho, num salteado ligeiro. Sirvam com muita pinta, numa travessa do Bordalo Pinheiro, tirem a franja dos olhos e façam um brinde à Beatriz.

Take my love,

Joe Best

 

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Mexilhões com zest de limão e coentrada http://dacozinha.net/2012/04/mexilhoes-com-zest-de-limao-e-coentrada/ http://dacozinha.net/2012/04/mexilhoes-com-zest-de-limao-e-coentrada/#comments Sat, 07 Apr 2012 15:49:06 +0000 http://dacozinha.net/?p=2750 mexilhão coentrada

Mais uma vez, um grito de ajuda no Twitter, a pedir uma receita para fazer mexilhões frescos…respondida na hora em menos de 140 carateres, mas lembrei-me de outras que tenho feito.   Outra versão que criei recentemente foi uma abordagem às moules belgas, que fiz com queijo da ilha e moscatel, depois da visita ao […]]]>
mexilhão coentrada

Mais uma vez, um grito de ajuda no Twitter, a pedir uma receita para fazer mexilhões frescos…respondida na hora em menos de 140 carateres, mas lembrei-me de outras que tenho feito.

 

Outra versão que criei recentemente foi uma abordagem às moules belgas, que fiz com queijo da ilha e moscatel, depois da visita ao Parlamento Europeu, a convite da Dra. Edite Estrela. Fiz com mexilhões green shell, da Nova Zelândia,  aqueles gigantes de meia concha pré cozidos.

Esta é simples e boa também!

Ingredientes:

  • 2 kg de mexilhões
  • 1 cebolo (ou cebola da Primavera)
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • alho a gosto
  • folha de louro
  • 250 ml de vinho branco
  • zest de limão
  • 1 bom molho de coentros picados
  • sal e pimenta q.b.

Preparação:

Escovar bem e tirar as barbas aos mexilhões, descartar os q pareçam estar chochos ou abertos. Passar bem por água corrente.

Lavar e arranjar o cebolo e picar.

Num tacho, com tamanho suficiente para os mexilhões abrirem (duplicam o tamanho) aquecer o azeite e juntar o cebolo picado com os alhos picados também e a folha de louro. Deixar estalar um pouco e juntar o vinho, deixando voltar a ferver.

Juntar os mexilhões e metade dos coentros, tapar e deixar abrir. Abanar o tacho, no sentido do meio dia para as seis da tarde, fazendo com que os mexilhões de cima passem para baixo, deixar cozer 3/4 minutos e empratar, polvilhando com o resto dos coentros e o zest de limão.

Acompanhar com um Sauvignon Blanc, um Chardonnay  ou um espumante bruto. E boa companhia.

Se o mexilhão for bom, o resto é perfeito!

 

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Joe Best

 

 

 

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Destaques daCozinha: as receitas de Fevereiro no Espaço Açores http://dacozinha.net/2012/03/destaques-dacozinha-as-receitas-de-fevereiro-no-espaco-acores/ http://dacozinha.net/2012/03/destaques-dacozinha-as-receitas-de-fevereiro-no-espaco-acores/#comments Thu, 01 Mar 2012 20:52:25 +0000 http://dacozinha.net/?p=2592 Sangria 2

Com algum atraso, felizmente por causa de ter tido muito que fazer, trago hoje aquilo que prometi na semana passada. As receitas da degustação de Fevereiro no Espaço Açores… Pastéis de massa quebrada com morcela e compota de amoras silvestres Ingredientes: Massa (meio kilo) 300g de Farinha 130g de Manteiga 70g de Água Pincho de […]]]>
Sangria 2

Com algum atraso, felizmente por causa de ter tido muito que fazer, trago hoje aquilo que prometi na semana passada. As receitas da degustação de Fevereiro no Espaço Açores

Pastéis de massa quebrada com morcela e compota de amoras silvestres

Ingredientes:

Massa (meio kilo)

  • 300g de Farinha
  • 130g de Manteiga
  • 70g de Água
  • Pincho de sal

Preparação:

Juntar tudo na batedeira e bater durante alguns segundos à velocidade máxima misturando bem os ingredientes.

Reservar a massa no frio até minutos antes de usar, bem embrulhada para não secar.

Recheio:

  • morcela dos Açores
  • compota de amoras silvestres Mulher de Capote
  • gema de ovo para pincelar os pastéis

Preparação:

Ligue o forno a 180º C.

Envolver e misturar bem cada morcela com 4 colheres de sopa mal cheias de compota.

Estender a massa numa superfície enfarinhada e com um corta massas ou carretilha cortar círculos com cerca de 10 a 12 cm de diâmetro.

Rechear cada círculo com 1 colher de sopa de morcela e compota, dobrar e unir bem as pontas, aproveitando a clara que sobrou para funcionar como cola do pastel. Isto impede que o pastel abra durante a cozedura.

Pincele com a gema de ovo e enforne durante 15 a 20 minutos.

 

Acém comprido marinado em pimenta da terra, estufado com cebolas de curtimenta

Ingredientes:

Preparação:

Deixar a carne a marinar na pimenta, de preferência de um dia para o outro.

Espetar 1 cravo de cabecinha em cada cebola.

Deitar a carne e a marinada,  as cebolas e juntar os restantes ingredientes.

Deixar estufar em lume brando por 1 hora e 15 minutos.

Retirar a carne, cortar em quadrados e guarnecer com as cebolas.

Tirar a folha de louro, triturar o molho restante, voltar a ferver até reduzir e engrossar um pouco e deitar sobre a carne.

Acompanhar com massa sovada.

~

Sangria de maracujá com maracujás (de Inverno) frescos

Ingredientes:

(Usar um jarro com capacidade mínima 2 litros)

Misturar os ingredientes no jarro e gelar bem.

 

E finalmente a sobremesa!

Ingredientes:

  • a sua receita de arroz doce acabado de fazer
  • 1 embalagem de sour cream ou meio pacote de natas Nova Açores batidas com meio iogurte natural.
  • cubos de ananás dos Açores

Preparação:

Fazer a receita habitual de arroz doce, usar cerca de um litro, deixar arrefecer e misturar o ananás aos cubos e o sour cream bem frio.

Este processo baixa a temperatura do arroz e permite que fique muito mais cremoso pela adição das natas ácidas.

 

Aqui ficam as criações exclusivas deste mês para o Espaço Açores.

Take my love,

JoeBest

 

 

 

 

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Carigambelle – a primeira receita Bimby criação daCozinha http://dacozinha.net/2012/02/carigambelle-a-primeira-receita-bimby-criacao-dacozinha/ http://dacozinha.net/2012/02/carigambelle-a-primeira-receita-bimby-criacao-dacozinha/#comments Tue, 14 Feb 2012 14:54:13 +0000 http://dacozinha.net/?p=2502 194

Era inevitável. Referendei e tudo, nas redes sociais, se havia ou não de ter uma Bimby daCozinha. Criei as hastags #Simby e #Nimby e andei alguns dias a contar votos. Ganhou o #Simby por 157 votos…a 156! Já era fã da Bimby enquanto ferramenta de ajuda na cozinha. Sou cookaholic, não tenho como estar muito […]]]>
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Era inevitável. Referendei e tudo, nas redes sociais, se havia ou não de ter uma Bimby daCozinha.
Criei as hastags #Simby e #Nimby e andei alguns dias a contar votos.
Ganhou o #Simby por 157 votos…a 156!

Já era fã da Bimby enquanto ferramenta de ajuda na cozinha. Sou cookaholic, não tenho como estar muito tempo sem cortar, preparar, filetar, cozinhar. Mas a Bimby faz umas espumas, uns cremes, uns sorbets e umas massas, que não exigem que estejamos presos a essa  tarefa, unicamente. Só evoluí o meu multitasking. E a liberdade de nunca mais comprar polpas de tomate ou de frutas e até caldos de carne. A máquina faz-nos até caldos tipo Maggi ou Knorr. Para melhor, muito mais saborosos e naturais, claro!

Do unpacking a começar a usar o robot, foi um instante. Nas primeiras 72 horas quase nem dormi, sempre a cozinhar e a experimentar as várias aplicações com a cabeça sempre a pensar em receitas criadas a partir dali.

No primeiro dia sairam coisas básicas do livro de essenciais. Foi a primeira vez que cozinhei a partir de uma receita escrita, mais por causa de temporizações, temperaturas e processos, do que propriamente ingredientes ou como criar um prato. 30 anos na hotelaria e restauração, a maior parte deles a cozinhar, não são 30 dias ou 30 meses.

Courgetes recheadas, pão ralado com ervas frescas, sumos e limonadas, sorbets e gelados cremosos, fudge, lasanhas deliciosas e muito, muito pão, de diferentes massas.

 

 

E  finalmente o primeiro prato original…a uma brunesa de vegetais refogados, acrescentei molho de ostra, espumante, perna de porco ibérico cortada em tiras finas e choco limpo. Chamei-lhe Terra Mare e acompanhei com arroz branco feito na máquina, porque não dá trabalho nenhum e fica no ponto, al dente.

 

 

E agora que já manifestei o meu encantamento pela Bimby, a receita de hoje…uma prato de pasta de caril, umas gambas com pancetta, ambos salteados em alho e cebola, acrescentado de bechamel e guarnecido de arroz ao qual chamei Carigambelle!

Nota la palissiana:  quem tiver Bimby pode fazer as sub-receitas by the book.

Molho branco – ingredientes:

  • 600 ml leite
  • 60 gramas de farinha de trigo
  • 30 gramas de manteiga
  • sal, pimenta e noz moscada a gosto

Preparação:

Derreter a manteiga em lume baixo, juntar a farinha e misturar bem, com uma vara de arames.

Juntar o leite, emulsionar e deixar cozer em lume baixo, mexendo sempre, porque o bechamel agarra muito ao fundo do tacho.

Reservar.

Pasta de caril – ingredientes:

  • 4 colheres de chá de sementes de coentro
  • 1 colher de sopa bem cheia de coentros frescos
  • malaguetas vermelhas a gosto
  • gengibre fresco descascado
  • 1 colher de chá de açafrão
  • alho fresco a gosto
  • 50 ml sumo de lima ou limão
  • 50 ml vinho branco
  • 50 ml óleo

Preparação:

Juntar tudo num copo misturador e emulsionar com a ajuda da varinha mágica até ficar bem homogéneo.

Levar a cozer em lume baixo, deixar reduzir e engrossar e tirar do lume.

Reservar.

Wok de gambas – ingredientes:

(por pessoa)

  • 200 gr king prawns descascados
  • 1 chalota picada
  • 50 gramas de pancetta cortada em cubinhos
  • fio de azeite
  • sal e coentros picados a gosto

Preparação:

Puxar a cebola com a pancetta, até caramelizar ligeiramente.

Juntar as gambas, temperar de sal e ervas e deixar cozinhar por 2 minutos.

Juntar 3 ou 4 colheres de molho branco, deixar ferver e servir de imediato, empratando conforme sugestão na foto abaixo.

 

 

Espero que adorem, como eu adorei fazer e degustar!

Take my love,

Joe Best

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